Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Mídia em Geral, O Globo, Peter Pan

São Paulo, SP – Off-Tap – Peter Pan

Reportagem da Folha Online em 23.07.2007 sobre a estréia nesta sexta, 27.07.2007, do musical Peter Pan em São Paulo:

Versão brasileira de musical “Peter Pan” estréia na sexta-feira

A história do menino que não queria crescer ganha os palcos do Credicard Hall na próxima sexta-feira (27). O musical “Peter Pan – Todos Podemos Voar” ganha versão brasileira e conta com o ator Leonardo Miggiorin no papel principal. Os ingressos já estão à venda.

Montado originalmente em Buenos Aires, onde esteve em cartaz no ano de 2004, o musical chega ao Brasil. O diretor argentino Ariel del Mastro afirma que o objetivo é dar uma cara brasileira ao espetáculo. “Vamos buscar uma identidade, sob o ponto de vista local, sobretudo na música e coreografia”, explica o diretor.

O musical é baseado na obra do escritor escocês J. M. Barrie, um clássico da literatura infantil. Além da adaptação para o português e seleção de atores brasileiros, o espetáculo tem referências musicais do Brasil.

“Todos os elementos musicais e coreógrafos foram transformados a partir de referências brasileiras, como Olodum, Marcelo D2 e o rap”, afirma Miguel Briamonte, diretor musical da equipe brasileira.

A primeira montagem de “Peter Pan” ou “O menino que não queria crescer” aconteceu em Londres, em 1904, no Duke Of York Theatre. Desde então, tornou-se uma das peças mais apresentadas e adaptadas a partir de um conto infantil.

Peter Pan – Todos Podemos Voar – De 27 de julho a 16 de setembro de 2007 no Credicard Hall (Av. Nações Unidas, 17955, Santo Amaro, SP, (11) 6846-6010). Ingresso: R$ 50 a R$ 150.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Mídia em Geral, Miss Saigon, My Fair Lady, O Fantasma da Ópera, O Globo, Os Produtores, Peter Pan, West Side Story

Na Mídia – Musicais no Brasil

A exemplo da versão Online, que publicou texto semelhante em 09.07.2007 (veja no post do Divulgando de 10.07.2007), a versão impressa do jornal O Globo trouxe na última quinta, 12.07.2007, uma reportagem de Alessandra Duarte e Suzana Velasco sobre os musicais em São Paulo:

São Paulo, filial da Broadway no Brasil

É para lá que vão as adaptações dos grandes musicais, enquanto, no Rio, os palcos são dos textos nacionais

Teste de elenco para musical em São Paulo: canções de “O fantasma da ópera” ou de “Chicago” na ponta da língua dos atores. Teste de elenco para musical no Rio: repertório de Chico Buarque ou de outra estrela da MPB. A diferença entre o teatro cantado de cariocas e paulistas não fica só nas audições dos espetáculos — enquanto os palcos do Rio são conhecidos por mostrar a música brasileira, como em “Sassaricando”, ou personalidades nacionais, como em “Cauby! Cauby!”, São Paulo está se tornando a filial da Broadway e do West End londrino no Brasil. Além de ter “My fair lady” em cartaz, hoje estréia “Miss Saigon”, nona adaptação de um grande musical na capital paulista, que até o fim do mês verá também “Peter Pan”. Em setembro, chega “Os produtores” e, em 2008, “West Side story”.

Tudo começou com a vinda para o país, no fim dos anos 90, da empresa CIE, responsável por trazer os musicais à la Nova York e Londres para cá. O estabelecimento da unidade brasileira da CIE em São Paulo se uniu ao fato de aquela cidade ter recursos para os altos custos dos musicais de grande porte. Em 2001, a empresa inaugurou uma sala só para esse tipo de espetáculo, o Teatro Abril.

— Por isso a predominância da Broadway lá — diz o diretor e tradutor Claudio Botelho, que estréia no João Caetano, em agosto, o texto inédito “Sete”, com 15 atores. — O Rio, até pela falta de recursos para montagens tão caras, e por não poder cobrar ingressos com preços altos como os que o público paulista paga, teve que ser criativo e fazer musicais inéditos.

Consumindo US$ 12 milhões, o que a faz a peça mais cara para o padrão CIE, “Miss Saigon”, que não deve vir ao Rio, é o nono musical produzido pela empresa e a quinta transposição fiel de espetáculos estrangeiros originais (há casos de adaptações mais livres). Uma das atrizes de “Miss Saigon”, Kiara Sasso fez sucesso vivendo as protagonistas de “A bela e a fera” e “O fantasma da ópera”, além de já ter atuado no Rio com Claudio Botelho e Charles Möeller. Ela compara a interpretação pedida pelos dois mercados:

— Nas adaptações fiéis, o método criativo do ator vai até certo ponto.

— Nas audições das transposições da Broadway, os atores já chegam com a voz preparada para determinadas músicas da peça — completa Claudio Botelho. — Nos testes no Rio, as pessoas cantam é Chico Buarque.

O primeiro musical do baiano Daniel Boaventura foi “Company”, no Rio, em 2001. Mas, quando ele viu que o gênero Broadway ia se fixar em São Paulo, mudou-se para lá, num sinal do mercado de profissionais para musicais que está se criando na cidade. Desde então, Boaventura participou de “A bela e a fera”, “Vitor ou Vitória”, “Chicago” e, agora, “My fair lady”:

— Acho que São Paulo tem uma vantagem sobre o Rio, porque cerca de 20% do público dos musicais são do interior de São Paulo, que é muito rico e ajuda a sustentar o teatro.

A atriz e diretora Stella Miranda dá um exemplo da maior originalidade presente nos musicais cariocas: ela está escrevendo e vai dirigir, em 2008, um musical sobre o músico Tom Waits, no qual viverá o próprio.

— O Rio é a off-Broadway — define Stella, que vive Carlota Joaquina em “Império”, outro texto original. — É bom ter de tudo, mas esses milhões de dólares que São Paulo aplica nos grandes musicais poderiam ser aplicados também em espetáculos com cara de brasileiro.

Dos musicais apresentados em São Paulo pela CIE, só “Sweet Charity” chegou aos palcos cariocas, este ano no Vivo Rio. Fazendo coro com a classe artística, a cantora e atriz Soraya Ravenle diz que o problema no Rio é a falta de teatros equipados para grandes produções.

— Queria ganhar na loteria e reformar o João Caetano. Ele tem tamanho para superproduções, mas está caindo aos pedaços — diz ela, que fez lá o carioquíssimo “Sassaricando”.

Ao João Caetano se junta o Carlos Gomes, outro apontado como ideal para musicais, e agora o Vivo Rio. A estrutura para musicais deve melhorar também com o Casa Grande, com inauguração prevista para janeiro de 2008 com “A noviça rebelde”. Apesar de reformado, o Sesc-Ginástico não tem fosso de orquestra, vital para superproduções.

O fato de “Sassaricando” ter cobrado ingressos a R$ 50 no João Caetano — e lotar — pode abrir um precedente para a prefeitura e o estado, que controlam as salas da Praça Tiradentes, liberarem ingressos mais caros. Ingressos baratos são outro empecilho para a vinda dos musicais.

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São Paulo, SP – Off-Tap – Musicais no Brasil

Reportagem de Márcia Abos publicada no Globo Online em 09.07.2007:

São Paulo, Nova York e Londres têm algo em comum: musicais

Musicais de pequeno, médio e grande porte tiveram presença garantida na programação cultural de São Paulo nos últimos cinco anos. Até companhias teatrais de vanguarda, como o Teatro Oficina e o Galpão do Folias, exploram o gênero, que reúne canto, dança, música e teatro e tem atraído cada vez mais público aos teatros paulistanos.

Contabilizando apenas as grandes produções, chega-se a um público de mais de 2 milhões de pessoas em seis anos. Nesta quinta-feira, mais uma superprodução nos moldes de “Les miserables” e “O fantasma da ópera” chega aos palcos da cidade: “Miss Saigon”, adaptação da ópera Madame Butterfly.

A montagem é uma espécie de franquia, ou seja, replica exatamente o que é encenado em outros países, importando tecnologia e até diretores e equipe técnica e reproduzindo cenário, figurinos e efeitos especiais. As diferenças são o idioma e o elenco, que são locais.

Além de “Miss Saigon”, chega no dia 27 deste mês aos palcos da cidade outro mega espetáculo “Peter Pan – Todos podemos voar” (foto acima – divulgação), estrelado pelo ator Leonardo Miggiorin. Em 13 de setembro é a vez de “Os produtores”, com Miguel Falabella, Juliana Paes e Vladimir Brichta. Em 2008, entra em cartaz “West side story”.

– Sempre há em São Paulo um grande musical internacional em cartaz e várias produções nacionais, novos shows pequenos ou médios. O público está gostando, comprando ingressos. E o mais interessante é a variedade no preço dos ingressos, que vai de R$ 10 a R$ 200. Nos Estados Unidos, mesmo as peças off-Broadway são muito caras – diz Fred Hanson, diretor norte-americano, que está no Brasil dirigindo a produção paulistana de Miss Saigon.

O sucesso que o gênero faz na capital paulista se deve, entre outras coisas, à riqueza local, segundo Hanson.

– São Paulo é uma das cidades mais ricas do mundo – completa.

Jorge Takla, que dirige outro grande musical em cartaz na cidade, “My fair lady”, e está testando elenco para sua nova produção, “West side story”, diz que São Paulo é hoje como Nova York e Londres. Mas para chegar a este ponto, foram necessários anos de trabalho.

Desde os anos 60, com Bibi Ferreira, com montagens de “My fair lady”, está sendo criado espaço para musicais. Vieram depois montagens de musicais de Chico Buarque: “Gota d’Água”, “Calabar”, “Ópera do malandro”. A era Collor deu uma freada no processo e a criação de leis de incetivo fiscais iniciou sua retomada.

– Hoje vemos que há o desejo do público e que os artistas são muito mais preparados do que eram a dez anos. A indústria do entretenimento se desenvolveu muito – diz Takla.

Para o diretor, a explicação para o fenômeno é que São Paulo é uma grande metrópole, com 20 milhões de habitantes. E turistas de outras cidades e estados ocupam de 25% a 30% dos lugares nos finais de semana nas salas de espetáculo, assim como acontece no exterior.

– A dramaturgia da TV compete com o teatro. As pessoas querem muito mais do que só teatro falado. Querem música, dança, canto. Os musicais pegam o público pela emoção. As pessoas saem falando que pagariam o dobro, que o que viram é igual a Broadway e minhas encenações são totalmente brasileiras – explica Takla.

Miss Saigon
Estréia: 12 de julho de 2007, no Teatro Abril
Quartas, quintas e sextas às 21h, sábados às 17h e 21h e domingos às 16h e às 20h.
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista, São Paulo.
Ingressos: de R$ 200 a R$ 65. Informações: (11) 6846-6060

Peter Pan – Todos Podemos Voar
Estréia: 27 de julho de 2007, no Credicard Hall SP
Quintas e sextas, às 20h, sábados e domingos, às 11h, às 14h e às 17h.
Endereço: Av. das Nações Unidas 17.955, Vila Almeida, São Paulo.
Ingressos: de R$ 140 a R$ 50. Informações: (11) 6846-6000

My fair lady
Em cartaz até 29 de julho de 2007 no Teatro Alfa
Quinta e sexta, às 21h. Sábado, 17h e 21h. Domingo, 16h e 20h.
Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Sto. Amaro.
Ingressos: de R$ 185 a R$ 40. Informações: (11) 5693-4000 / 0300 789-3377

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São Paulo, SP – Audições para Peter Pan

Conforme informado em post aqui no Divulgando no dia 08.03.2007, hoje, dia 16, é o último dia para inscrições nas audições para o musical “Peter Pan”, produzido pela CIE Brasil em São Paulo.

Leia aqui uma matéria da Folha Online também do dia 08.03.2007 que fala a respeito, incluindo os perfis dos principais papéis para os quais serão feitos os testes.

Informações: peterpan@ciebrasil.com / (11) 2126-7311, das 10h às 18h.

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São Paulo, SP – Off-Tap – Peter Pan

Para quem anda procurando notícias sobre as audições para o musical “Peter Pan”, uma matéria da Folha Online que entrou no ar hoje, 08.03.2007:

A CIE Brasil recebe, até o dia 16 de março, inscrições de interessados em integrar o elenco do musical “Peter Pan”, clássico do teatro que deve estrear em julho deste ano. No mês passado, foram selecionados integrantes para a peça “Miss Saigon”, cuja previsão de estréia é para junho.

O “menino que não queria crescer”, como é conhecido Peter Pan, foi criado em 1904 pelo escritor escocês James Matthew Barrie (1860-1937) e já ganhou histórias nos palcos, livros e cinema. O personagem é um pequeno rapaz que passa a vida a ter aventuras mágicas.

Antes de “Miss Saigon”, ainda em fase de ensaios, a CIE montou “O Beijo da Mulher Aranha”, “Les Miserables”, “A Bela e a Fera”, “Chicago”, “O Fantasma da Ópera”, “Sweet Charity” e “My Fair Lady”, que estréia hoje em São Paulo.

Confira quais são os requisitos básicos para os personagens principais:

PETER PAN – Jovem com ótima condição física. Excelente ator e cantor com conhecimentos em dança. Físico médio e aparência juvenil.

WENDY – Excelente atriz e cantora com conhecimentos em dança. Aparência adolescente.

CAPITÃO GANCHO – Excelente ator e cantor, com conhecimentos em dança. Idade entre 30 e 50 anos.

SMEE – Ator cômico com conhecimentos em canto e agilidade física. Idade entre 30 e 50 anos.

CRIANÇAS – Meninos com aparência entre 6 e 13 anos, ótimos atores e cantores com agilidade física e conhecimentos em dança. Meninas com aparência entre 7 e 9 anos, ótimas atrizes e cantoras com agilidade física e conhecimentos em dança.

Fonte: clique aqui.

Os candidatos concorrerão as vagas de bailarinos e cantores de coro, além dos personagens principais. Os interessados deverão enviar fotografia recente e currículo para

peterpan@ciebrasil.com

Informações: (11) 2126-7311, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.