A bailarina e coreógrafa cubana Alicia Alonso morreu em 17.10.2019 aos 98 anos em Havana, Cuba. A notícia foi confirmada pelo Ballet Nacional Cubano, companhia que ela mesma fundou e dirigiu. No site do Correio Braziliense:
O motivo da morte ainda não foi divulgado, sabe-se apenas que o óbito foi registrado às 11h no horário local (13h no horário de Brasília).
No Wikipedia:
Alicia Alonso, nome artístico de Alicia Ernestina de la Caridad del Cobre Martínez del Hoyo, (Havana, 21 de dezembro de 1920) foi uma bailarina e coreógrafa cubana. É considerada uma das principais artistas do século 20. Atualmente, com sérios problemas de visão e locomoção, Alicia continua na direção geral do Ballet Nacional de Cuba acompanhando o grupo em turnês em todo o mundo.
Iniciou os seus estudos de balé com 11 anos na Escola de Ballet da Sociedade Pró-Arte Musical em Havana com Nikolai Yavorsky, posteriormente estudou nos Estados Unidos, onde se formou na School of American Ballet de Nova York. Aos 15 anos de idade, casou-se com o bailarino Fernando Alonso e passou a chamar-se Alicia Alonso. Juntos criaram o Ballet Nacional de Cuba, assim que retornaram dos Estados Unidos para Havana. Incorporaram à companhia obras como Giselle, Coppélia e La sylphide.
Aos 19 anos, devido a uma doença, perdeu parcialmente a visibilidade de um olho. Seus parceiros tinham sempre que estar no exato lugar onde ela esperava que estivessem e usava diferentes luzes no palco para guiá-la.
Dançou duas vezes na Rússia e produziu o balé Giselle para Ópera Nacional de Paris, sendo ela própria a primeira bailarina. Depois do triunfo da Revolução Cubana, em 1959, Alonso retornou a seu país e tornou-se bailarina e diretora do Balé Nacional de Cuba, posição que tem até hoje.
Foi laureada com a Medalha Picasso pela UNESCO. Desde 2002 passou a ser Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO na promoção de ballet (Programa de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade).