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Cláudia Raia: Sapateando para anunciar sua nova gravidez aos 55 anos

A atriz e multiartista Claudia Raia, de 55 anos, anunciou em 19.09.2022 que está grávida do terceiro filho. Em sua conta no Instagram, Claudia divulgou um vídeo no qual aparece sapateando ao lado do marido, o também ator e cantor Jarbas Homem de Mello, de 53 anos. “Estamos grávidos”.

O link do Reel no Instagram:

https://www.instagram.com/reel/Cis8HTjPkiL/?igshid=MDJmNzVkMjY=

Veja também em

https://www.dailymotion.com/video/x8dtf67

Matéria no portal G1:

“Quando a médica me pediu um beta, exame de sangue de gravidez. Eu falei: ‘amor, você está bem louca. De onde você tirou isso? Eu tenho 55 anos de idade’. Ai ela falou: ‘mas eu preciso investigar porque todas as suas taxas estão diferentes, estão estranhas'”, afirmou a atriz.

Leia mais clicando aqui.

Leia também:
Claudia Raia anuncia gravidez e rebate questionamentos: “Minha mãe me teve com 45”

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, Off-Tap-RJ, Sweet Charity

Rio, RJ – Off-Tap – Sweet Charity

A fanpage da “Oficina de TEATRO MUSICAL Marcello Caridade” no Facebook está sorteando 05 (cinco) bolsas de 50% de desconto e 01 (uma) bolsa integral (apenas para ex-alunos) para a NOVA TURMA que inicia em MARÇO/2013, no Teatro Fashion Mall (São Conrado/RJ):

A Oficina terá o período letivo de MARÇO/2013 a JANEIRO/2014, com seus encontros semanais às TERÇAS FEIRAS das 18h às 22h – com aulas de CORPO, VOZ, INTERPRETAÇÃO e MÓDULO DE MONTAGEM.

A montagem se destinará ao musical “SWEET CHARITY”, fechando a trilogia BOB FOSSE.

Para participar você deverá CURTIR a nossa “fanpage”, COLAR o flyer virtual em SEU PERFIL e ainda escrever “EU QUERO” abaixo deste “post”. Todos estes itens serão conferidos!

O resultado será divulgado no AULÃO INAUGURAL que acontecerá dia 26/02 (terça feira), no TEATRO FASHION MALL.

OBS: As BOLSAS se referem apenas as mensalidades da OFICINA DE TEATRO MUSICAL MARCELLO CARIDADE.

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Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Cabaret, Claudia Raia

Cabaret – Entrevista com Claudia Raia

No Dia Internacional da Dança, uma boa entrevista com Claudia Raia, em cartaz no Rio de Janeiro com Cabaret, no jornal O Dia de 29.04.2012:

Claudia Raia é uma vedete. Aos 45 anos e com um corpo escultural, a atriz surge altamente sexy de peruca Chanel, meia-calça arrastão e lingerie fio-dental em um cenário a meia-luz, como a prostituta Sally Bowles, na montagem do musical da Broadway ‘Cabaret’, de Joe Masteroff, John Kander e Fred Ebb.

“Não é uma sensualidade sexy. Ela é suja, ela é limpa, é tudo. E nada é de graça. O figurino não é apenas para mostrar uma Claudia Raia de calcinha e sutiã. É tudo muito apropriado. Se o ator tiver pudor, a personagem já começa perdendo”, justifica a atriz, que achou difícil fugir das referências da Sally original. “Ela é extremamente paradoxal. É adorável, mas ao mesmo tempo também é alcoólatra e histérica. Brinco que ela não é bipolar, é quadripolar”, analisa.

Claudia em cena de Cabaret
Claudia em cena de Cabaret

Vinte anos depois de recusar o convite para viver o papel dessa cantora depressiva e bêbada — na época ela estava fazendo uma novela —, Claudia revela que finalmente conseguiu realizar seu sonho do jeito que queria. “Dizem que os personagens também caçam seus intérpretes. Foram anos de perseguição recíproca e algumas oportunidades se desenharam, mas os direitos estavam sempre com alguém”, lembra.

Leia a entrevista completa clicando aqui.

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São Paulo, SP – Audições para o musical Cabaret

Veja o vídeo com Claudia Raia:

http://www.youtube.com/watch?v=ztxfOxGgdu4

O site no cartaz está incorreto, inscreva-se em:

http://audicoes.com.br/cabaret/

– INSCRIÇÕES: De 23 a 30 de maio de 2011.
– AUDIÇÕES: 06 a 10 de junho de 2011, em São Paulo.
– ENSAIOS: a partir de 01 de agosto de 2011, em São Paulo.
– ESTREIA: Prevista para 20 de outubro de 2011, em São Paulo.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, São Paulo, SP

São Paulo, SP – Claudia Raia, De Pernas Pro Ar

Matéria de Lucas Neves, da Folha de São Paulo, publicada em 04.12.2009, fala sobre o novo espetáculo de Claudia Raia que teve estreia em São Paulo neste fim de semana:

Claudia Raia, 42, sonhou com uma caixa branca que era um microcosmo do universo feminino. O cubo “andava pelo Brasil inteiro, levando teatro para as pessoas”. Ao acordar, traduziu a fantasia como “parte de um projeto social, em que eu poderia popularizar o musical, um gênero caro e engessado por seu tamanho”.

“Pernas pro Ar”, que estreia em São Paulo hoje, de fato injeta bossa num formato que respira rigor e precisão — combinação que é meio caminho para a frieza. A história da entediada dona de casa Helô, que recebe do diabo um ultimato para se reinventar, é contada com as protocolares coreografias, canções, números de sapateado e percussão corporal. Mas também com entrechos de dramaturgia que remetem ao besteirol e fariam corar os produtores dos ingênuos títulos da Broadway transpostos tal e qual para a cena brasileira.

A questão é o alcance do projeto social associado ao espetáculo. Para por em prática a ideia de “encontrar tribos que não frequentam o teatro”, a atriz conta com quatro patrocinadores, que financiam o espetáculo via Lei Rouanet.

A produção não divulga o orçamento, mas se trata de “um empreendimento”, como diz Raia, com orquestra ao vivo, 12 bailarinos-cantores-atores em cena, uma tecnologia de projeção inédita no país e uma equipe que soma 50 pessoas.

Até julho do ano que vem, “Pernas” aportará em 17 capitais. Segundo a atriz, ONGs de canto e artes cênicas serão convidadas a assistir a ensaios, e haverá sessões abertas de um making-of do musical. Também estão previstas apresentações gratuitas no pier Mauá, no Rio, e em um hangar de vidro em Belém.

Os ingressos para a minitemporada em São Paulo, entretanto, custam entre R$ 50 e R$ 200. “Tenho ingressos de todos os preços porque preciso sobreviver”, afirma Raia.

No enredo do musical, o 1,10 m de pernas de Helô (Raia) rouba o protagonismo da personagem ao criar vida própria e, à revelia da dona, conduzi-la a lugares como um ringue de boxe, um terreiro de macumba e um ônibus lotado. Fora de cena, a atriz reconhece a contribuição delas à sua imagem, mas pondera que “soube aproveitar a beleza como adendo para virar atriz”: “Não luto contra isso. É mais uma coisa de que posso brincar.

Quem quiser imaginar que imagine. Mas tampouco quero ser refém dessa imagem.” E aproveita para dar sua versão de uma antiga anedota: a de que teria segurado suas pernas por US$ 1 milhão. “Não foi ideia minha, mas de uma seguradora que me patrocinava [no começo dos anos 90]. Jamais faria seguro das minhas pernas.”

Veterana em matéria de musicais (estreou no gênero em 86, com “A Chorus Line”), Raia vê três lacunas na produção brasileira contemporânea nesse formato: direção, dramaturgia e composição. “Já temos elenco preparado para manter cinco grandes musicais em cartaz ao mesmo tempo. Também há bons técnicos. Mas ainda faltam diretores e, sobretudo, compositores que escrevam contando histórias. Acho que o Lenine faria um belo musical. E o Chico [Buarque] tinha de voltar a fazê-los.”

Vinda de uma sequência de musicais que inclui “O Beijo da Mulher Aranha” (2001) e “Sweet Charity” (2006), a atriz planeja para breve uma incursão pelo “teatro experimental, para 20 pessoas, em que você passa um ano estudando”.

Cacá Carvalho, que a dirige aqui e está também à frente da Casa Laboratório, referência no teatro de pesquisa paulistano, poderá mostrar o caminho das pernas.

PERNAS PRO AR
Domingo, 06.12.2009, às 20h, e dias 10, 11 e 12.12.2009, às 21h.
Teatro Bradesco (Bourbon Shopping – R. Turiassu, 2100, 3º andar, (11)3670-4141)
Ingressos de R$ 50 a R$ 200 / Classificação: 14 anos

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São Paulo, SP – Off-Tap – Audições para Cabaret

Audições para o musical “Cabaret”, pela Time for Fun (antiga CIE Brasil), para atores, cantores, bailarinos e orquestra:

Emcee
– excelente ator-cantor-bailarino, entre 30 e 40 anos

Cliff Bradshaw
– excelente ator, com conhecimento de canto, entre 25 e 35 anos e aparência americana

Sally
– Excelente atriz e cantora, com conhecimento de dança, entre 20 e 35 anos

F. Schneider
– Excelente atriz e cantora, entre 50 e 65 anos

F. Schultz
– Excelente ator e cantor, entre 50 e 65 anos

F. Kost
– excelente atriz e cantora, com conhecimento em dança, entre 38 e 45 anos

Ernst Ludwin
– excelente ator e cantor, entre 30 e 40 anos

Ensemble feminino
– idade entre 25 e 40 anos. Habilidades: canto, dança e atuação

Ensemble masculino
– Idade entre 25 e 40 anos. Habilidades: canto, dança e atuação

Orquestra: sexo feminino com idade acima de 25 anos
– Teclado (piano) – Contrabaixo – Trombone – Bateria – Trombeta – Violino – Clarinete – Saxofone

Enviar CV e foto (para orquestra, somente CV) até dia 02.05.2008 para

audicoes.cabaret@t4f.com.br

Veja mais no site:

http://www.ticketmaster.com.br/anuncios/cabaret/

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, Mídia em Geral, O Globo, Off-Tap-RJ, Sweet Charity

Mais Sweet Charity

Por falar em “Sweet Charity”, abaixo vai o elogioso texto da crítica teatral Barbara Heliodora publicado em O Globo de 27.04.2007:

A dança é a estrela na encenação exemplar do musical de Neil Simon

Sweet Charity: Montagem em cartaz no Vivo Rio comprova a maturidade do gênero no Brasil

TEATRO – CRÍTICA – Barbara Heliodora

A montagem de “Sweet Charity”, em cartaz no Vivo Rio, precisa ser comemorada, acima de tudo, como prova da maturidade do teatro brasileiro na área dos musicais, pois é fácil esquecer o quanto um espetáculo com essas exigências ficava além de nossa capacidade ainda há relativamente pouco tempo; enquanto tão gratificante ou até mais é o número e o nível de execução em canto e dança, igualmente recente.

É mais do que sabido que o texto do musical é (remotamente) baseado em “Noites de Cabíria”. Mas, como Neil Simon não é Fellini, o tom do todo fica completamente alterado, e com a música de Cy Coleman e Dorothy Fields o resultado é o de um típico roteiro de musical americano, tudo isso coroado pela fantástica coreografia de Bob Fosse. E é para este conjunto que Claudio Botelho faz (mais uma vez) uma tradução exemplar, na qual as letras sempre cabem corretamente nas músicas.

Recriação impecável da coreografia de Bob Fosse

“Sweet Charity” tem um título tão marcante quanto intraduzível, já que “Caridade” não é nome usado em áreas lusófonas — uma pena, porque o jogo com o nome da protagonista é significativo. O musical já tem 41 anos e na realidade fica um tanto datado, tanto na ingenuidade de sua trama (que perdeu a profundidade do original italiano) quanto por suas referências ao colorido período hippie.

A montagem brasileira é exemplar, com os bons cenários de Marcelo Larrea e Chris Aizner muito bem executados, e os ótimos figurinos de Emilia Duncan e Marcelo Lopes, tudo muito bem iluminado por Wagner Freire. A direção musical é de Miguel Briamonte (executada por ótimo conjunto regido por Carlos Bauzys), tudo com a surpervisão de Claudio Botelho.

E impecável é a recriação de Alonso Barros para a coreografia de Bob Fosse, que inclui um alegre momento de samba no pé. A direção-geral é de Charles Möller, que equilibra a modéstia dos diálogos falados com a exuberância da dança e cria bem o universo das “dançarinas de aluguel”.

Claudia Raia explora suas qualidades de dançarina

“Sweet Charity” é a realização de um sonho acalentado durante anos por Claudia Raia, que compensa com uma dose de humor autocrítico o conflito entre seu físico e o personagem, por quem ela obviamente tem imenso carinho, e tem oportunidade para explorar ao máximo suas altas qualidades de dançarina. Marcelo Médici é um Oscar Lindquist simpático; Ricca Barros está adequadamente vaidoso como Vittorio; Marcelo Pereira, corretamente mau caráter; e Edson Montenegro defende seu Daddy. Katia Barros e Renata Villela estão muito bem como Nickie e Helene, mas é indispensável dizer que Bruno Kimura, Carol Mariottini, Ciça Simões, Daniel Nunes, Estela Ribeiro, Floriano Nogueira, Hélcio Mattos, Keila Fuke, Klenio Casarini, Liana Melo, Luciana Bollina, Luiz Pacini, Paula Gelly, Priscila Sanches, Renato Bellini, Rodrigo Vicente, Thiago Jansen e Vanessa Costa são, junto com Claudia Raia, responsáveis pelo melhor de “Sweet Charity”, que são os grandes números de dança, impecável e brilhantemente executados.

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Rio, RJ – Sweet Charity Até 13 de Maio

Ao contrário do que dizia a figura ao lado (do site da Vivo Rio, capturada na semana passada), a temporada de “Sweet Charity” no Rio vai se estender até dia 13 de maio de 2007. Se você ainda não viu ou quer ver de novo, aproveite: clique aqui para entrar no site do Vivo Rio e, além de ler mais sobre o espetáculo, consultar como comprar os ingressos online para as próximas sessões de “Sweet Charity” no Rio.

Leia mais sobre o espetáculo, estrelado por Cláudia Raia (foto) e Marcelo Médici, nos outros posts do blog do Divulgando a respeito, clicando aqui.

Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo)
Quinta, 21h. Sexta e sábado, 21:30h. Domingos, 18h.
Duração: 2h50min (com intervalo).
O Vivo Rio fica junto ao Museu de Arte Moderna.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, Off-Tap-RJ, Sweet Charity

Rio, RJ – Sweet Charity, Última Semana

Clique aqui para entrar no site do Vivo Rio e, além de ler mais sobre o espetáculo, consultar como comprar os ingressos online para os últimos dias de “Sweet Charity” no Rio: vai até 29 de abril de 2007.

Leia mais sobre o espetáculo, estrelado por Cláudia Raia (foto) e Marcelo Médici, nos outros posts do blog do Divulgando a respeito, clicando aqui.

Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo)
Quinta, 21h. Sexta e sábado, 21:30h. Domingos, 18h.
Duração: 2h50min (com intervalo).
O Vivo Rio fica junto ao Museu de Arte Moderna.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, Off-Tap-RJ, Sweet Charity

Rio, RJ – Off-Tap – Horários de Sweet Charity

No post sobre Sweet Charity, faltaram os horários das apresentações do Rio, lá vão:

Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo)
Quinta, 21h. Sexta e sábado, 21:30h. Domingos, 18h.
Preços entre R$ 30 (balcão) e R$ 100 (platéia 1).
Duração: 2h50min (com intervalo).

O Vivo Rio fica junto ao Museu de Arte Moderna.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, Off-Tap-RJ, Sweet Charity

Rio, RJ – Off-Tap – Sweet Charity Estréia Hoje

Reportagem de capa do Segundo Caderno de O Globo de ontem, 19.04.2007, sobre a estréia de hoje, 20.04.2007, no Rio:

Na raia do Rio
Às vésperas de estrear na cidade, Claudia Raia afina sua ‘Sweet Charity’

(Rodrigo Fonseca, com fotos de Simone Marinho)

Frase-chave dos preparativos finais para a temporada carioca do musical “Sweet Charity”, em cartaz a partir de amanhã, no Vivo Rio:

— Tá feliz?

Das 19h à 0h de anteontem, ela passou várias vezes pelos lábios de Claudia Raia. Foi pisar na sede do Ballet Dalal Achcar, na Gávea, para passar em revista seus movimentos com os bailarinos, e a atriz, titular e força-motriz da remontagem feita pela dupla Charles Möeller e Claudio Botelho do sucesso da Broadway de 1966, meio sem perceber, emendou um “Tá feliz?” no outro. Era o primeiro ensaio dela com a equipe no Rio, passados 15 dias do encerramento da carreira do musical em São Paulo, inaugurada em setembro, no Citibank Hall, e mantida com casa lotada até o dia 1odeste mês. Notória por sua disciplina, como frisava o coreógrafo Alonso Barros, que deu uma pausa em sua carreira na Europa para trabalhar no projeto de Möeller e Botelho, ela chegou apreensiva. Atenta a imperfeições. Suas — “Esse passo tá certo, Alonso?” — e dos colegas — “Tudo é intenção. Movimento sem intenção não é nada”, aconselhava a um ator.

— A parada nas apresentações atrapalha. Mas a Claudia já tem todo um processo de trabalho e assimila bem — elogiava Alonso Barros, nativo de Campinas como Claudia e colega dela em “Chorus line”, musical de estréia da atriz, em 1983.

Horas antes, no estúdio Jam House, no Jardim Botânico, ao testar a garganta para o canto, com a preparadora vocal Vera Canto e Mello, os 13 integrantes de sua orquestra e com Botelho, supervisor musical da cruzada amorosa da prostituta Charity Hope Valentine, a preocupada interrogação que Claudia repetiu noite afora veio mascarada em um “A gente só começa depois que eu der beijo em todo mundo”. Até o delicado “Você não quer se sentar?” dirigido ao repórter do GLOBO trazia o “Tá feliz?” implícito.

— Sabe o que é? A gente passou por tanta dificuldade para vir para cá, por tantos problemas, que agora eu estou feliz de todos estarem aqui — conta a atriz, que fica em cartaz no Vivo Rio até 13 de maio. — Por pouco a orquestra não pôde vir.
Aliás, quase que o espetáculo inteiro não vinha, por falta de patrocínio. E, na última hora, conseguimos inverter a situação. Estamos com 74 pessoas aqui, todas disponíveis para o projeto, e nenhuma deles tem a obrigação de ter por “Sweet Charity” o mesmo amor que eu tenho. Se vieram para a minha cidade, para viabilizar algo que é um sonho meu, o trabalho da minha vida, quero vê-los felizes. Toda a equipe.

Relaxa, Claudia! Felicidade se vê estampada na cara do elenco e dos músicos. Talvez a equipe técnica plantada desde a meia-noite de domingo no Vivo Rio, transformando o palco da casa de espetáculos na Nova York da década de 60, não esteja tão sorridente quanto eles. Não por insatisfação, mas sim pelo esforço, inevitável em produções de grande porte — os custos da montagem de “Sweet Charity” estão em torno de R$ 500 mil por mês, incluindo mídia, transporte, hospedagem e alimentação dos 27 atores e bailarinos —, de carregar fios e regulando estruturas cênicas. Entre elas o elevador onde Charity conhece a potencial paixão de sua vida: o contador Oscar Lindquist (vivido pelo ator Marcelo Médici).

— Em São Paulo, no dia da estréia, o elevador não subia. Você acredita nisso? Improvisamos durante uns cinco minutos e nada… Durante 45 minutos, muito para uma peça como a nossa, que tem três horas, ele ficou parado. Mas o elenco inteiro se mobilizou para fazer ele funcionar. Todo mundo ficou lá, torcendo. No fim deu certo — conta Claudia, cuja agenda profissional hoje se divide entre Charity e os ensaios de “Os sete pecados”, a nova novela de Sílvio de Abreu, para o horário das 19h, na qual viverá a vilã da trama.

Aulas com a filha para alcançar o “o olhar Disneyworld” de Charity

Estrela de homenagens à tradição do teatro de revista como “Não fuja da raia” e “Nas raias da loucura”, Claudia persegue Charity há anos. Menina ainda, assistiu à versão cinematográfica do musical escrito por Neil Simon, dirigida pelo criador da personagem, o coreógrafo Bob Fosse, com Shirley MacLaine. Diz ter visto 30 vezes “Noites de Cabíria”, filme de Federico Fellini, do qual Fosse compôs Charity. Assistente de Claudia desde 1991, Magali Elena, que a todo momento entra na sala de ensaio dos bailarinos com um copinho d’água para a atriz, diz que a paixão dela pelo papel é tanta que nem febre a tira de cena:

— Ela pode se machucar, mas continua no palco. Sua disciplina é tão grande que até a coxia do espetáculo tem de ser cronometrada. Se ela sai de cena para beber água, e a garrafinha dela estiver fora do lugar, atrasa a entrada. Atrasa tudo.

Há 17 anos, Claudia tentou conseguir os direitos para encenar “Sweet Charity”, mas já haviam comprado o texto antes. Na época, foi um lamento:

— Achei que havia perdido o trabalho dos meus sonhos. Mas como fala o Cacá Carvalho (ator paraense, o Jamanta de “Belíssima”): “Há malas que vêm de Belém”. Eu não tinha a experiência necessária. Charity é uma perdedora. Alguém sem autoestima, com um olhar que acredita em tudo. Não podia pegar esse perfil da versão da Shirley MacLaine, que era ingênua, por exigências da época. Sou muito alta, espaçosa. No meu tipo físico, isso podia fazer dela uma grandona boba. Fui aprender esse olhar Disneyworld observando a minha filha pequena. Tudo para chegar a uma Charity mais humana.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, Rio de Janeiro, RJ, Sweet Charity

Rio, RJ – Sweet Charity em Abril

Clique aqui para entrar no site do Vivo Rio e, além de ler mais sobre o espetáculo, consultar como comprar os ingressos online: já estão a venda, por preços que variam de R$ 30 a R$ 100.

Outros posts do blog do Divulgando sobre o espetáculo, estrelado por Cláudia Raia:

17.08.2006
13.09.2006
09.01.2007

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, São Paulo, SP, Sweet Charity

São Paulo, SP – Sweet Charity em Janeiro

O espetáculo “Sweet Charity” continua em cartaz no Citibank Hall durante este mês de janeiro. Estrelado por Claudia Raia (foto) e Marcelo Médici, o espetáculo tem coreografias originais de Bob Fosse, é inspirado no filme de Frederico Fellini “Noites de Cabíria” (1964) e tem direção da dupla Claudio Botelho e Charles Möeller em cima do texto de Neil Simon. Próximos dias e horários:

– 11/01 às 21h
– 12/01 às 21h
– 13/01 às 17h e às 21h
– 14/01 às 18h
– 18/01 às 21h
– 19/01 às 21h
– 20/01 às 17h e às 21h
– 21/01 às 18h

Camarote R$100 / Mesa 1 R$80 / Mesa 2 R$60 / Mesa VIP R$100

Leia mais a respeito do espetáculo em posts aqui do Divulgando publicandos em 17.08.2006 e 13.09.2006.

Publicado em Claudia Raia, Mídia em Geral, O Globo, Off-Tap-RJ, Reportagens

Rio, RJ – Temporada Teatral 2007

Texto da capa do Segundo Caderno de O Globo de quinta, 21.12.2006:

Temporada Musical
(Alessandra Duarte)

O teatro carioca descobriu o caminho dos musicais e fez questão de não esquecer. A temporada do ano que vem será aberta por “Chacrinha”, que estréia dia 5 de janeiro no Centro Cultural Correios.

Depois vem “Sweet Charity”, com Claudia Raia, que chegará aqui vindo de São Paulo para reinaugurar o Teatro Casa Grande em junho ou julho, pelas mãos de Claudio Botelho e Charles Möeller — os mesmos do projeto de “A noviça rebelde”, que ganhará sua segunda versão brasileira, com estréia no segundo semestre também no Casa Grande. Miguel Falabella continua com seu “Império” no verão de 2007 no Carlos Gomes, mas estará, como diretor, tradutor e ator, em “The producers”, mais uma versão nacional para um musical da Broadway, desta vez o que virou filme em 2005 com Uma Thurman, Nathan Lane e Matthew Broderick. A história musical continua em 2008, quando “My fair lady”, primeiro dos grandes musicais da Broadway a ganhar uma versão brasileira, nos anos 60, vem ao Rio.

Apelido veio de rádio numa chácara

Com 20 músicas do repertório brasileiro dos anos 40 aos 80, “Chacrinha” virá pelas mãos do diretor do musical de “Clara Nunes”, Edu Mansur.

Para recriar o mundo do Velho Guerreiro, Mansur foi atrás dos primeiros trabalhos dele na rádio, antes da TV.

— Infelizmente não há nenhuma gravação do Chacrinha no rádio; pesquisamos nas rádios, mas as gravações não foram guardadas. Ele fazia os programas de rádio de um jeito que as pessoas em casa achavam que ele estava num cassino, batendo em objetos, dizendo que estava vendo o Orlando Silva passar ali atrás. E isso de ceroulas, que é como ele ficava no estúdio — conta o diretor, que também conversou com familiares de Abelardo Barbosa. — Ele ganhou o apelido de Chacrinha porque a Rádio Clube de Niterói, onde ele começou, nos anos 40, era numa chácara; o estúdio ficava entre galinhas e patos, e esses barulhos vazavam nas transmissões. De Chacarazinha, veio Chacrinha.

O musical também traz Dona Florinda, mulher de Chacrinha, e episódios como a coroação de Roberto Carlos como Rei da Juventude, a invenção do “Vocês querem bacalhau?” (de um pedido feito a Chacrinha por Venâncio Veloso, dono do supermercado Casas da Banha, que estava com estoque de bacalhau encalhado e precisava promovê-lo) e os shows de calouros (o público vai escolher o melhor calouro em cada apresentação da peça). Se na televisão “nada se cria, tudo se copia”, no teatro o ator Luciano Pullig teve a tarefa de reviver Chacrinha sem copiá-lo:

— Não quis que fosse mais uma caricatura das tantas que já fizeram dele — diz Pullig, que viveu personagens da vida real como Carlos Machado e Mario Prata no musical “Grande Otelo”. — Minha primeira tentativa de chegar perto do Chacrinha foi pelo timbre de voz, anasalado. E prestar atenção no olhar dele, um olhar que nunca se perdia, que sempre estava ligado no que acontecia no programa. Era também um olhar alegre e meio debochado, que gostava de ver os calouros indo mal e das coisas mais esdrúxulas. “Esdrúxulo”, aliás, era uma palavra de que ele gostava muito.

Outro musical da temporada do ano que vem (que terá ainda “Sassaricando”, sobre a história das marchinhas), “A noviça rebelde” deve estrear em outubro ou novembro no Casa Grande.

— Primeiro vem a estréia de “Sweet Charity” no Rio, em junho ou julho. Aliás, antes deste vem ainda outro, o “Sete”, musical nosso com o Ed Motta que finalmente deve sair, em maio, no Teatro Glória — diz Claudio Botelho. — “A noviça rebelde” é o sonho de infância de todo mundo. Depois de uma primeira montagem, nos anos 60, esta será a segunda montagem brasileira completa do musical, que foi apresentado aqui na década de 80, mas muito adaptado e sem orquestra.

O elenco todo será escolhido por teste, inclusive a noviça.

— Principalmente ela. Temos que achar alguém que possa cantar naquele registro, muito agudo. Não adianta ter uma pessoa famosíssima que não consiga cantar. O público vai querer isso — acrescenta Botelho.

Arranjos e repertório não virão do filme com Julie Andrews, mas da peça original com Mary Martin no papel protagonista:

— Há umas cinco canções na peça que não estão no filme. Mas há também duas canções que foram escritas para o longa e que temos autorização para usar: “I have confidence in me”, que a Maria canta quando sai do convento e decide trabalhar na casa do capitão, e o dueto de amor da Maria com o capitão, “Something good”.

“My fair lady” entrou para a História não só pelas atuações de Bibi Ferreira, Paulo Autran e Jaime Costa, mas porque, segundo Claudio Botelho, responsável pela nova versão em português das músicas, a tradução das canções virou piada obrigatória entre tradutores por conter frases como “Vou me casar em matrimônio”.

De Trem da Alegria a uma “fair lady”

Na montagem que estréia em São Paulo em março e chega ao Rio em 2008, foi escolhida por audição, para o papel que foi de Audrey Hepburn no filme de George Cukor (ganhador de oito Oscars), Amanda Acosta, que quando criança fez parte do grupo Trem da Alegria e já participou de musicais como “Godspell” e “Grease”.

Também houve testes para o personagem do Professor Higgins, que se apaixona pela protagonista porque ela o tira do sério, e o diretor Jorge Takla escolheu alguém com quem já havia trabalhado antes:

— Daniel Boaventura, com quem fiz “A Bela e a Fera”, “Chicago” e “Vitor ou Vitória?”. É, sem dúvida, nosso primeiro ator de musicais atualmente. Essa obra tem um repertório que não dá para enganar, você tem que cantar (no filme, Audrey Hepburn era dublada por Marni Nixon, apesar de ter ensaiado as músicas e cantado nas filmagens).

Na época de Bibi Ferreira, “My fair lady” era encenado de terça-feira a domingo, com matinês quinta-feira, sábado e domingo. Sem microfones.

— A voz ficava muito bem, obrigada. Só não podia sair dali e conversar — lembra Bibi.

Na direção e na interpretação de um dos papéis principais de “The producers”, o do produtor teatral Max Bialystock, Miguel Falabella já está fazendo as traduções do texto e das músicas do espetáculo, que deve entrar em cartaz no segundo semestre de 2007 em São Paulo. Vladimir Brichta será o contador Leo Bloom, e Danielle Winits, a secretária Ulla; junto com o produtor Max, os dois resolvem produzir um musical que seria um fracasso, superfaturando-o para ficar com a diferença, mas o musical acaba sendo um sucesso.

O resto do elenco da peça será escolhido por audição.

— Fizemos um acordo com a produção argentina do musical e estamos trazendo cenários e figurinos de lá, além de parte da equipe técnica ser americana — diz Sandro Chaim, produtor da peça, que, após uma temporada de oito meses em São Paulo, pode vir ao Rio. — Houve o risco de ela não vir por falta de espaço na cidade para um grande musical. No Carlos Gomes não daria, porque teria de haver ingresso mais barato, já que ele é da prefeitura e este é um espetáculo caro. Mas estamos estudando o Casa Grande.

O problema enfrentado por “The producers” para se apresentar na cidade foi o mesmo de “Cabaret”, “Chicago”, “Les misérables”, “Rent”, “O fantasma da Ópera” e “O beijo da Mulher Aranha”, alguns dos musicais apresentados em São Paulo e que o Rio — principal palco de grandes musicais do país no passado — não viu. Outro musical será encenado este ano, novamente em São Paulo: “Miss Saigon”, trazido pela produtora CIE, estréia em meados de 2007, terá elenco brasileiro (as audições já começaram) e direção e equipe técnica estrangeiras.

A culpa pela falta de musicais no Rio, segundo a classe, vai para a ausência de condições técnicas (fosso de orquestra, por exemplo) dos palcos cariocas, e para a política de preços de ingressos no Rio, mais baixos que os de São Paulo. O que algumas produções fazem é primeiro amortizar a produção lá, para depois vir para cá.

— O novo Casa Grande vai ser um dos bons palcos para musical no Rio, com fosso e mil lugares — diz Claudio Botelho. — Os teatros cariocas realmente não são preparados. O Villa-Lobos poderia ser, se não estivesse abandonado, assim como o Carlos Gomes, se a prefeitura não insistisse em cobrar ingresso de R$ 25. Fizemos a “Ópera do malandro” por três anos e não ficou nada a desejar — acrescenta ele, observando que a tendência é que os teatros se preparem para receber os espetáculos à medida que o mercado de musicais for crescendo.

— Só que não dá para fazer esse tipo de espetáculo cobrando barato. É caro em todo lugar do mundo. As pessoas pagam para ir a restaurante, para sair à noite, e acho que o teatro tem que começar a ser valorizado também — diz.

Miguel Falabella observa que os teatros do Rio não têm condições técnicas para receber esses espetáculos:

— O Carlos Gomes precisa de uma reforma, o palco tem de ser todo mexido e seu sistema elétrico uma hora terá que ser todo refeito. Os grandes musicais hoje usam tecnologia. Quando fizemos “O beijo da Mulher-Aranha” em São Paulo, o Teatro Jardel Filho ficou no osso para fazerem uma reforma. Era tudo computadorizado: ninguém faz nada na mão, você aperta um botão e o cenário vira. Além disso, o Rio não tem dinheiro. O paulista médio gasta bem mais que o carioca médio. Sem falar que, aqui, todo mundo agora paga meia-entrada.

Publicado em 09. Shows, Musicais, Performances, Claudia Raia, São Paulo, SP, Sweet Charity

São Paulo, SP – Sweet Charity, Hoje

A montagem brasileira do musical “Sweet Charity”, estrelado por Cláudia Raia (foto) e Marcelo Médici em São Paulo, de autoria de Bob Fosse e inspirado em “Noites de Cabíria”, filme de 1957 de Federico Fellini, faz sua pré-estréia hoje, dia 13, no palco do Citibank Hall, em São Paulo, apenas para convidados. A temporada aberta ao público começa no próximo sábado, dia 16 de setembro de 2006, e fica em cartaz até dia 17 de dezembro, com ingressos que variam de R$ 60 a R$ 120.

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